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sábado, 1 de janeiro de 2011

O POÇO DO DINHEIRO- UM MISTÉRIO AO LONGO DO TEMPO

Que existe alguma coisa lá embaixo não há dúvidas- todavia há mais de 200 anos que ninguém consegue solucionar o problema de como efetivamente alcançá-la.   


 Europa

Foto recente do "Money Pit"
Na imagem acima vemos o poço de dinheiro como ele é hoje.



Consta dos anais que a longa lista de pesquisadores ou simplesmente caçadores de tesouro começou, há mais de 200 anos, quando um rapaz de 16 anos de idade, Daniel McInnes, natural de Chester, Nova Escócia, foi de canoa até Oak Island totalmente desabitada, para caçar. Em uma pequena elevação, numa das extremidades da ilha, ele verificou uma curiosa depressão de aproximadamente três metros dediâmetro. Quatro metros acima, no toco de uma velha arvore derrubada, encontrava-se pendurado, o que logo supôs ser, um antigo suporte de cordoalha de navio. Com emoção incontrolada, pois no
porto vizinho de La Have, um antigo abrigo de piratas que roubavam os navios da Nova Inglaterra, o nosso herói ouvira fantásticas histórias de tesouros enterrados.

Oak Island, lar do mais famoso tesouro de todos os tempos


      Presumindo que precisaria de ajuda e ferramentas apropriadas, e como o dia
      já avançava, voltou para casa; no dia seguinte, já com a conivência de
      dois dos seus melhores amigos, Tony Vaughan e Jack Smith, navegou
      novamente até Oak Island, e sistematicamente começaram a fazer escavações.

 A três metros de profundidade encontraram uma plataforma de velhos
            troncos de carvalho; a seis metros, outra; a nove, uma terceira.
            Nas paredes do poço, de argila petrificada, eram ainda visíveis marcas de picaretas.


  Com o correr dos dias, perceberam que a tarefa seria árdua, com um grau de
      dificuldade que ia além dos seus conhecimentos; imediatamente procuraram
      ajuda de pessoas com maior grau de experiência.
      Outra surpresa! Logicamente, sabiam que existiam lendas que já estavam
      enraizadas no folclore dos seus conterrâneos, porém, não em tamanha
      intensidade. Ninguém ousava uma aproximação de Oak Island, pois dizia-se
      com todas as letras que a ilha era assombrada pelos fantasmas de dois
      pescadores que lá desapareceram, por volta de 1720, quando estavam
      investigando a procedência de luzes não convencionais que surgiam no local.

    Diante dessas dificuldades, McInnes e os seus amigos, resolveram, como se
      diz "Dar um tempo"; desistiram...provisoriamente.
      Posteriormente, MacInnes e Smith instalaram-se na ilha. Com o passar do
      tempo, por volta de 1804, sabedor da história que evidentemente já se
      alastrará, Simeon Lynds, da Nova Escócia, um homem muito rico, junta-se a
      eles e fundam o que denominaram de "Companhia do Tesouro".
      Com as escavações mais intensas, constataram que a cada 3 metros de
      profundidade, existiam toros de carvalho, como podemos apreciar na figura
      acima; essa primeira etapa, se é que podemos classificar assim,
      estendia-se poço abaixo, numa distancia de aproximadamente 27 metros.
      Camadas de fibra de coqueiros, carvão de lenha e estuque utilizado em
      navios, mesclavam-se com os resíduos de terra que saiam do poço, além de
      uma descoberta sensacional, uma laje com símbolos curiosos, artisticamente
      ilustrada pelo Almanaque "Pridie Kalendas", a seguir:


 



A estranha incrição encontrada em 1804 (Réplica)


  Franklin D. Roosevelt foi um dos famosos exploradores do "Money Pit"
Não foram só ilustres descohecidos que tentaram a sorte no "Money Pit". Franklin D. Roosevelt, Errol Flynn e John Wayne foram alguns famosos que foram fisgados por este mistério...


 Infelizmente, consta que essa pedra está desaparecida; na época, um
      criptólogo interpretou os dizeres como:
           
"Três metros abaixo estão enterrados dois milhões de libras"

 
As escavações continuaram de forma intensiva; a 28 metros de profundidade,
      os escavadores enfiaram uma alavanca metro e meio mais fundo e bateram
      numa massa sólida.
      Vibrando, Lynds teve a certeza de que era uma arca de tesouro; todavia, já
      na manhã seguinte a decepção.
      Naquela profundidade do poço,encontraram aproximadamente 18 metros de água
      .

Dias,semanas de baldeação foram totalmente inócuas, pois o nível da água
teimosamente  permanecia constante. A equipe, juntamente com Lynds, concluíram que tal
      fato originava-se de alguma fonte subterrânea de água doce.


 Tempo depois, mineiros contratados escavaram 34 metros, a uma certa
      distancia do "Poço do Dinheiro", sendo que de lá deram início as
      escavações de um túnel em direção a verticalização do poço.
      Pasmem os senhores ! Quando estavam praticamente a 60 centímetros de
      distância do alvo, toneladas de água o invadiram, provocando, não fosse a
      presteza dos mineiros, uma tragédia; enquanto os trabalhadores escapavam
      às pressas para não morrerem afogados, o túnel e o segundo poço foram
      totalmente inundados.
      Esse aparente fracasso foi muito duro para os nossos empreendedores;
      desanimado e praticamente falido, Lynds desistiu, posteriormente McInnes
      veio a falecer.
      Do quarteto original, Vaughan e Smith ainda mantinham grandes esperanças
      no empreendimento; corroborando com essa afirmativa, por volta de 1849, em
      outra tentativa, agora com uma corporação de Truro, Nova Escócia.

 Os resultados iniciais foram considerados alvissareiros!

    Partindo-se do ponto onde em 1804, a alavanca batera em uma massa
            sólida, aproximadamente a 30 metros de profundidade, uma potente
            broca de meia-cana, coletora de amostras, acionada por um cavalo,
            transpôs uma plataforma de abeto.  Depois de ultrapassar um espaço
            vazio, perfurou 10 centímetros de carvalho, 55 centímetros de chapas
            de metal, 20 de carvalho, novamente 55 de metal macio, mais 10 de
            carvalho e mais 15 de abeto, e depois, finalmente, transpassou um
            fundo de argila.
            Além desses materiais, a broca coletou o que aparentava ser: três
            elos de uma corrente de ouro.


 Aos técnicos responsáveis pelas perfurações, essas amostras e outros
      indícios, deixavam um saldo muito promissor de que realmente estavam
      alcançando os objetivos traçados; um subterrâneo armazenando duas arcas,
      uma sobre a outra, repletas de moedas de ouro, jóias, enfim, um verdadeiro
      tesouro.

 Agora, já em 1850, mais um poço com 34 metros foi perfurado; também
      inundado. Só que desta vez, um ajudante caiu nele, felizmente voltando à
      superfície, com a voz embargada, sussurrando:

  "Água Salgada!"

 Chegou-se a conclusão então de que a água dos poços subia e descia
      conforme a maré.


 Essa descoberta levou os trabalhadores vasculharem os arredores,
      especificamente a areia da praia, almejando encontrarem alguma canalização
      oculta que viesse do mar.

 Surpresos, encontraram sob a areia toneladas de fibra de coqueiro e
      zostera (planta marinha), num fundo de pedra que se estendia por 45 metros
      de largura, ou seja, a distância exata entre as marcas da enchente e da
      vazante da maré.
     

As surpresas não pararam por aí.     

Fruto de novas escavações, localizaram cinco comportas com paredes de
      pedra, num plano inclinado que descia do mar e convergia para uma linha na
      direção do Poço do Dinheiro.
      Em outras palavras, a praia servia como uma gigantesca esponja, absorvendo
      a água da marés e filtrando-a para um aqueduto, que a despejava
      diretamente para baixo, numa descida de 20 metros, conforme provaram
      explorações posteriores, e depois seguia uma linha oblíqua até um
      determinado ponto nas profundezas do Poço do Dinheiro- tudo cheio de
      pedras soltas para evitar a erosão.

 Evidentemente, esse fabuloso dispositivo não era obstáculo natural;
            mas sim obra de um verdadeiro gênio da engenharia, com especial
            direcionamento para hidráulica.



 Quando os escavadores se aproximaram do que seria o esconderijo, a 30
      metros de profundidade, diminuíram por descuido a pressão da terra que
      vedava a boca do aqueduto.
     
Não desanimando, os técnicos de Truro construíram uma espécie de
      ensecadeira para conter o mar; não adiantou, o mar implacável,
      imediatamente a destruiu.

  Posteriormente, cavaram 35 metros e abriram um túnel por baixo do Poço do
      Dinheiro. Infelizmente porém, durante o jantar do pessoal responsável, o
      fundo do poço desabou no túnel e depois mais adiante ainda- num espaço
      misteriosamente vazio.

   Com a contabilização da perda em aproximadamente 40.000 dólares, a empresa
      de Truro abandonou o projeto; todavia, apesar desse aparente fracasso, as
      resultantes um enorme interesse por Oak Island.

  Seguiu-se uma série de expedições, todas com muito custo envolvido,
      infelizmente com resultados pífios; uma delas foi mais atingida, pois logo
      após uma explosão de uma bomba a vapor gigantesca, um homem morreu.

  Passados quase 100 anos após as primeira escavações, em 1893, foi
      organizada mais uma empresa, agora por Frederick Blair, um negociante da
      Nova Escócia, que bancou quase 60 anos tentando solucionar o enigma.

 Na prática, Blair conseguiu novos e bons resultados os quais passamos a
      enumerar:

  Em um dos lados do poço,foi o primeiro a localizar o escoadouro do
            túnel de inundação, a 33 metros de profundidade; para bloqueá-lo na
            fonte, autorizou a explosão de uma carga de dinamite em um alvo
            profundo, perto da praia, na chamada Enseada de Smith.
            Após inundar com água o poço, bem acima do nível do mar, os técnicos
            despejaram no seu interior, uma tinta vermelha; para satisfação de
            todos, nem uma gota dessa tinta se filtrou de volta a Enseada de
            Smith, atestando dessa forma que a dinamite tinha dado bons
            resultados.
            Entretanto, numa distancia aproximada de 90 metros do poço, na praia
            do lado oposto da ilha, surgiram manchas vermelhas em três locais,
            indicando que havia pelo menos mais um túnel de inundação a
            enfrentar.
            Infelizmente, parece que até  hoje ninguém ainda o encontrou.


  Não se dando em hipótese alguma por vencido, Blair e seus sócios
      autorizaram perfurações mais profundas no poço.
      Numa profundidade de aproximadamente 46 metros, a mais profunda até aquela
      data, a broca utilizada transpassou 18 centímetros de cimento, 12 de
      carvalho, 81 de chapas de metal, posteriormente mais carvalho e mais
      cimento. Todavia, quando a perfuração atingiu a marca de 50 metros, foi
      barrada por uma chapa de ferro aparentemente intransponível.
           
No parecer dos técnicos, com endosso de Blair, tal fato indicava a
            existência de uma arca encaixada em concreto primitivo, de maior
            dimensão e enterrada mais profundamente do que as perfuradas em 1850.
          

  Nessa oportunidade, junto com partículas de ouro, a broca
            transportou para cima um minúsculo fragmento de pergaminho no qual
            se liam as letras VI - conforme exames efetuados em Boston, escritas
            com pena de ave e tinta da Índia.
            Muito otimista, Blair declarou:
    

 
"Isso é mais convincente do que seriam alguns dobrões: ou um
            tesouro de imenso valor, ou documentos históricos inestimáveis estão
            enterrados no fundo deste poço"


   Mas a sociedade não chegou a descobri-lo; depois de literalmente enterrar
      mais de 100.000 dólares, melancolicamente dissolveu-se; só Blair não
      desanimou e procurou dar continuidade aos trabalhos.

  Em primeiro lugar, pleiteou e obteve por 40 anos, direitos amplos sôbre
      qualquer tesouro que porventura fosse achado na ilha; posteriormente,
      resolveu arrendá-lo em contrapartida de uma parcela das descobertas que
      porventura viessem a ser encontradas.

  O primeiro da lista como arrendador foi o engenheiro Harry Bowdoin, de
      Nova York, com o apoio de muitos figurões; Bowdoin, em 1909, efetuou
      concomitantemente escavações e perfurações, sem resultado algum.

  Dando seqüência, corporações de Estado de Nova Jersey, Nova York,
      Rochester, Wisconsin. Todas com fracassos acachapantes.
      Em 1931, William Chappell, de Sydney, Nova Escócia, empreiteiro rico,
      também enterrou perto de 30.000 dólares sem resultado algum; seu sucessor,
      já em 1936, foi Gilbert Hedden, um outro milionário de Nova Jersey, que
      gastou mais de 100.000 dólares no empreendimento.

 Hedden fez a instalações de cabos submarinos para mandar eletricidade
      entre o continente e a ilha, com a intenção de acionar bombas de alta
      rotação; contratou uma empresa de mineração da Pensilvânia para obstruir o
      poço de 50 metros.
           
Depois de várias tentativas sem resultados palpáveis, Hedden
            concluiu de que a série de escavações, seguidas de inundações,
            poderiam ter desviado a posição original do possível tesouro até 30
            metros em direção incerta.

     
 Nesse ínterim,em 1951, falece Frederick Blair que ainda detinha os
      direitos de exploração do poço; o filho de William Chappell, de nome Mel,
      que já trabalhará na expedição do pai em 1931, adquire o privilégio.
      De sopetão, Mel Chappell aplica perto de 25.000 dólares numa escavação,
      redundando em um verdadeiro desastre, que se transformou em um pequeno
      lago.

    Em seguida, Mel repassa parte dos seus direitos a sucessivos aventureiros,
      verdadeiros caçadores de tesouro, dos quais consta ser o último Bob
      Restall,de Hamilton, Ontário, um metalúrgico de 50 anos.


  Em 1959, Restall abandonou o seu emprego e mudou-se para Oak Island com a
      esposa, Mildred, e os filhos, Bobby e Rickey, na época com 23 e 15 anos
      respectivamente, para morar em uma casa de madeira de uma peça anexa ao
      Poço do Dinheiro, que ficou uma cratera escavada, cheia de lodo e madeira
      apodrecida.
                 
Restall desobstruiu um poço de 46 metros que desabara
anteriormente. Adicionou 8 buracos com oito metros de
profundidade, tentando interceptar os túneis de inundação, que em todas tentativas anteriores, redundaram sempre em estrondosos fracassos. Numa tentativa desesperada de levar a diante o projeto, Restall acabou vendendo a amigos e estranhos interessados, praticamente a metade que lhe cabe dos direitos adquiridos na descoberta de qualquer tesouro. Por volta de 1965, pelos cálculos que fez, Restall afirma que exauriu com a sua economia, perdeu praticamente cinco anos de trabalho árduo, calculando em aproximadamente 100.000 dólares de investimento.


 Por mais irônico que possa parecer, da boca do próprio Restall, até aquela
      data só tinha ganho uma pedra cor de azeitona, na qual estava gravada a
      data de "1704" que encontrou num dos buracos escavados.

 Para que os nossos prezados visitantes do Almanaque "Pridie Kalendas"
      tenham um posicionamento mais preciso, esta nossa adaptação foi baseada na
      reportagem de:

  MacDonald, David, "Oak Island's Mysterious `Money Pit'", Reader's
            Digest, Jan. 1965, na edição original americana e,
            Condensado de The Rotarian- David macDonald- Um Mistério que Desafia
            o Tempo, março de 1965, Seleções do Reader's Digest

      Nesse ínterim, no próprio ano de 1965, uma verdadeira tragédia: 4 homens
      morreram num dos poços por excesso de ingestão de gases.(O'Connor 1988,
      143-145).
     
Consta que a última investida feita, na busca frenética ao tesouro, foi em
      1966, por uma sociedade entre um construtor da Florida chamado Dan
      Blankenship e um homem de negócio de Montreal, de nome David Tobias; os
      trabalhos foram iniciados de uma forma bem intensiva.

 Em 1968, talvez por problemas financeiros, com a captação de mais recursos
      advindos de novos investidores, criam a Triton Alliance; infelizmente,
      problemas mecânicos, disputas de terras, a derrocada do Mercado de Ações
      de 1987, e outros problemas, incluindo a falência de dois dos sócios, foi
      abruptamente interrompido um projeto estimado em 10 milhões de dólares.
Um esquema das escavações já feitas.
     


CONCLUSÃO
      Utilizando pás e picaretas, "varinhas mágicas", explosivos, escavadeiras,
      bombas, e outros equipamentos pesados, pessoas físicas e jurídicas, ao
      invés de desenterrar algo do chamado "Poço do Dinheiro", ali já enterraram
      milhares de dólares, tirando praticamente nada do local- apenas elos de
      corrente de ouro, farrapo de antigo pergaminho e uma pedra cor de azeitona
      com a inscrição de uma data (1704).
      Apesar de inúmeras tentativas, ninguém chegou ainda no fundo: cada vez que
      pareciam aproximar-se do alvo, torrentes de água inundavam o poço,
      afogando esperanças dos intrépidos empreendedores; o que parece evidente
      aos estudiosos e técnicos é que o "Poço do Dinheiro" é protegido por um
      engenhoso sistema de túneis feitos para inundá-lo, usando o mar como
      guardião.
      Segundo opiniões abalizadas, como a de técnicos em mineração, esse
      espetacular sistema só poderia ter sido construído por um mago da
      engenharia, com muito auxílio....e muita coisa para esconder; aliás, como
      disse o engenheiro de petróleo George Greene, em 1955, após efetuar
      perfurações em Oak Island para uma empresa de exploradores de petróleo do
      Texas:
     
 "Alguém se deu a muito trabalho para enterrar alguma coisa aqui. E se não
      foi o maior especialista de todos os tempos em pregar peças aos outros, a
      coisa devia valer o esforço"

   Em contrapartida, com tantas histórias e relatos, natural que uma
      avalanche de teorias, livros, páginas na Internet, interpretadores de
      sonhos, cartas de "tarot", visionários e mesmo eminentes vigaristas saíram
      a campo para, a seu modo, tentarem obter alguma vantagem.
      Na verdade, desde 1795, piratas haviam rondado o litoral atlântico da
      América do Norte e deixado no seu rastro espetaculares lendas de tesouros
      enterrados.
     
 No campo fértil das lendas, as mais espetaculares que se têm conhecimento
      para a explicação do que poderia estar escondido no poço, são as
seguintes:
  •             Esconderijo da pilhagem do Capitão Kidd, o qual foi enforcado pelo crime de pirataria em 1701; (*)
  •             Produto do roubos de Barba-Negra e Henry Morgan, ambos bucaneiros famosos;
  •             Tesouro dos Incas roubados pelos espanhóis;
  •             Jóias da coroa francesa, que consta terem sido levadas por Luís XVI
  •             e Maria Antonieta quando tentaram fugir durante a Revolução Francesa;
  •             Manuscritos faltantes de Shakespeare
      Seja o que for que porventura possa estar enterrado no poço, poucos outros
      supostos tesouros tem sido procurados com tanta insistência

A Ilha hoje é protegida pelo governo canadense, e a alguns anos não são realizadas escavações por lá. Muitos estudiosos insistem que o "Money Pit" é uma formação natural, causada por "Areia Movediça" e erosão natural. Porém, para muitos, a Ilha de Oak continuará escondendo em suas profundezas um dos poucos mistérios não resolvidos de nossos tempos.
Em 2008 uma empresa canadense conseguiu autorização para retomar as escavações, e em 2010 teve início o que é chamada de "exploração definitiva" do "Oak Island Money Pit".
Será ?



   (*) Fonte: Tesouros do Mundo - Emparedados. Enterrados. Submersos. de
      Robert Charroux, com tradução de: Torrieri Guimarães, Hemus-Livraria
      Editora Ltda, páginas 308 e 309.
       "Detido, extraditado, é levado para a Inglaterra, permanecendo na prisão
      por mais de dois anos. Em 8 de maio de 1701, o tribunal de Old Bayley
      condena-o à morte, assim como a nove membros de sua tripulação.
      Kidd sempre protestou sua inocência, e diz-se que, logo que conheceu a
      sentença que o arrasava, fez a seguinte proposta aos juízes:
      - Sei onde se encontra um tesouro prodigioso; poupem-me a vida e direi
      onde se encontra ele.
      Ele foi enforcado na Execução Dock, em 23 de maio de 1701; a corda
      partiu-se e o capelão Paul Lorrain pôde, crê-se, ouvir enfim a confissão
      de culpabilidade, isto é, a da pirataria, mas não do assassinato.
      O infeliz, em seguida, foi de novo enforcado, mas com firmeza desta vez.
      Resulta de todas estas aventuras que um dos mais modestos piratas dos
      oceanos, o que, com muita lógica, não deveria ter deixado senão um pequeno
      vestígio nos anais da pirataria, por inverossímil golpe de sorte, conheceu
      uma notoriedade e rigores injustificados.
      Decorrente deste destino pós-fabricado, a história de seu tesouro cresceu
      no mesmo ritmo e entrou na lenda com uma profusão de detalhes
      absolutamente incríveis.
      Uma multidão de planos e de relatos passou a circular às escondidas e logo
      o fabuloso tesouro de Kidd excitará as imaginações.
      No fim do século XIX, imaginou-se tê-lo descoberto na ilha de Gardiner,
      Estado do Maine, Nos EUA.
      O inventário teria sido feito e o montante elevar-se-ia a dez
      milhões-ouro. Este tesouro certamente jamais pertenceu a Kidd, que não
      teria tido a ousadia nem teria podido levar seus lucros, entregando-se a
      seus armadores.
      Outras caixas, também imaginárias, foram assinaladas: uma ao sul da Nova
      Escócia, na ilha Oak (Ilha do Carvalho); outra em uma caverna de Coco
      Lomo, baía de Santa Helena, na fronteira da Nicarágua e da Costa Rica,
      lado do Pacífico, local em que estariam enterrados vários cofres de ouro."





Nossa, que estória fantástica, se eu pudesse ia lá tambem!











Fonte: aqui

Um comentário:

  1. Muito interessante esse post!
    Será que um dia saberemos a verdade?
    aguardando...
    Abraços
    Lipe

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