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sábado, 31 de dezembro de 2011

Uma triste história de Natal

  • Quando o amor pela família faz uma pessoa lutar até a morte


Em outubro de 1923, Billy Miske, "O Raio de St. Paul", um dos melhores boxeadores peso pesado do mundo, ruminava uma mentira e uma pena enorme. Há nove meses não lutava porque se sentia verdadeiramente mal, e via como sua vida ia se desmoronando: uma loja de carros que tinha montado com um amigo se revelou um desastre, e sua família estava tão arruinada que tinha vendido quase todos os móveis de sua casa para pagar as contas.

Achavam que Billy havia se retirado do boxe há nove meses porque já tinha idade demais para ser um lutador. Nos anos 20, um boxeador aos 29 anos já acumulava muito castigo. Mas não, não foi por isso que deixou de lutar, senão que cinco anos antes, seu médico, o doutor Andrew Sivertsen, tinha detectado a Doença de Bright, um transtorno degenerativo nos seus rins.

- "Com sorte, restam-lhe alguns anos de vida, mas deverá deixar o boxe", disse o doutor para Billy.

Mas ele nunca deu a devida atenção e seguiu em cima dos ringues, até que em janeiro de 1923, depois de um combate fácil no qual derrotou Harry Foley por nocaute no primeiro assalto, se sentiu desfalecer. Mas dissimulou, como vinha fazendo há muito tempo: somente o médico, seu empresário, Jack Reddy, e um jornalista de Minnesota, seu grande amigo George Barton sabiam de sua doença. Nem sua mulher, Marie, nem seus três filhos.


Naquele dia de outubro de 1923, Billy sentiu algo. Talvez uma premonição. Estava a nove meses sem fazer nada, descansando e fazendo dieta, e sentia-se bem melhor, mas talvez tenha notado algo que não saberia explicar. Via a sua família na ruína e imaginou como seria sua vida sem ele. Deu-se conta de que esse momento estava perto e foi falar com seu empresário.

- "Arruma uma boa luta para mim", pediu. Reddy, evidentemente, disse que não:

- "Você sabe que vai morrer se lutar". Billy encarou Jack e disse:

- "Prefiro morrer em um ringue lutando do que esperando à morte sentado em uma cadeira". A dor de ver a sua família sem nada lhe consumia. Se aproximava o Natal e seus filhos não teriam presentes. Reddy acabou aceitando e marcou uma luta com Bill Brennan em sete de novembro.

Ninguém dava um centavo por Billy, visivelmente fora de forma. Mas a luta foi incrível e no quinto assalto, com um fulminante direitaço levou Brennan à lona que não levantou mais. O ganhador levantou os braços e logo depois disse que se sentia muito cansado.

Passou umas semanas na cama se recuperando e depois foi gastar os 2.400 dólares (um bom valor para a época) do prêmio: comprou os móveis que tinha vendido, encomendou um piano para Marie (o sonho de toda sua vida) e brinquedos para seus filhos. Sobrou dinheiro para mandar a seus pais e deixou o suficiente para assegurar o futuro próximo a sua família. Voltou para a cama.

No dia de Natal levantou-se para ver a árvore que a família tinha montado. Abraçou e beijou a mulher e desfrutou com a alegria das crianças com seus presentes. Mal podia comer, mas seguia dissimulando: Marie viu feliz como Billy devorou sua ceia de Natal.

Em 26 de dezembro de 1923 já não conseguiu engolir por causa da dor. Chamou seu empresário e pediu que o levasse ao hospital. No caminho contou a verdade para sua mulher: há cinco anos ocultava uma doença que lhe comia por dentro. Seis dias depois, em 1 de janeiro de 1924, Billy Miske, "O Raio de St. Paul", morria entre terríveis dores. Foi-se pensando que o último dia de Natal havia sido o mais feliz para ele, mas sobretudo para sua família. Tinha valido a pena boxear sabendo que era sua condenação de morte.
 
 
 
 
 
fonte: aqui

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

4 tipos de Crentes irritantes

1 - Cantor


Grandes sucessos nas paradas.
 Como identificá-lo:

a) Ele canta em todo culto importante.
b) Faz parte do coral, banda de louvor, conjunto de jovens e dirige o das crianças.
d) No Orkut antes do seu nome, vem a palavra ‘CANTOR’ (em maiúsculo).
Nada contra esses tipo de crentores porque a voz deles é melhor que a sua e a minha. Mas o que os faz irritante é que acham necessário cantar todos os cultos. Toda vez que cantam fazem aqueles solos extremos, enfeitam, fazem segunda voz, 3ª voz, nona diminuta e etc. Alguns até dão a impressão de carregar um microfone no bolso por sempre ter um disponível.  O púlpito pra eles é um palco e descontam o sonho frustrado de não ser famoso nos irmãozinhos cada domingo, sem mencionar o fato que sempre tem uma mesa no final vendendo seus CDs.
Como lidar:
O jeito é aceitar que você não vai se livrar de ter que ouvi-lo em todo culto, ou chegue na hora da pregação. Dê graças que pelo menos ele é afinado.


2 - O Profeta
Eis que te digo: "Oi tudo bem?"
Como identificá-lo:

a) Sempre tem uma mensagem de vitória, bênção e promessa.
b) É considerado uma espécie de médium e é sempre procurado pelos irmãos.
c) No final do culto sempre esta agarrado com um irmão entregando uma mensagem.
Pelo fato desses irmãos sempre ter uma mensagem de Deus as vezes o faz sentir um tanto inútil porque você espera ate meses pra receber uma resposta divina. Mas é só prestar atenção nas suas mensagens e você observa que as mensagens são genéricas, serve pra qualquer um. Profecias do tipo: Tenho uma grande obra contigo, Te escolhi desde o ventre de tua mãe, e mensagens desse tipo que é impossível entrar em contradição.
Como lidar:
Torcer para que as profecias continuem positivas porque quando o ‘profeta’ decidir soltar mensagens negativas ai sim a coisa vai ficar feia pro teu lado. Principalmente pra quem esta namorando; o crente profeta adora dizer que tal varão/oa não é a escolhida de Deus pra você

3 - Crente Unção

Jesus te ouve perfeitamente bem, e eu também!



Como identificá-lo:
a) É Bilíngüe. Fala Português e Línguas Estranhas. É mais fluente em línguas estranhas.
b) Trata a igreja como uma academia. Pula, corre, salta o culto todo.
c) Geralmente sai carregado após cultos.
Quem nunca viu um desses correndo no meio da igreja abanando os braços como se estivesse voando, ou pulando do fundo da igreja ate a frente como se fosse um canguru. Faca qualquer coisa mas não sente ao lado desse crente durante o culto. Alem de não ouvir a pregação ainda corre o risco de sair surdo de um ouvido. Esse tipo de crente pula e corre tanto que gasta um par de sapatos por culto. Ele pode não sair edificado espiritualmente mas com certeza saiu 2 kilos mais magro.
Como lidar:
O jeito é ignorar. A probabilidade de esse crente ter algum problema mental é surpreendentemente grande. Observe-os de vez em quando porque gargalhada é geralmente garantida.


4 - Crente Fanático

#TENSO

Como identificá-lo:
a)     Cumprimenta com um versículo e se despede com a bênção pastoral.
b)    De 10 palavras 6 são : “ No capitulo … versículo …
c)     Da glória a Deus até na hora errada.
Esse irmãozinho foi predestinado por alguma entidade invisível para ser “juiz” da igreja. Esta sempre de olho no que os outros estão fazendo. Se você falta um culto ele vem e te pergunta porque faltou, pergunta se você esta orando. Tudo pra ele é pecado, então não beba coca-cola na frente dele porque isso e coisa do capeta. Entre outras coisas irritantes nesse crente esta o fato em que seus tópicos de conversa e limitado, e sempre gira em torno de Igreja.
Como lidar:
Evite contato com esse tipo fora da igreja. A dor de cabeça e a raiva não compensam. O dia que precisar de uma boa discussão chame-o para uma conversa polemica. Diversão é garantida.


Loucos por Crist

Nem sempre os Cães lambem seus donos por amor

Pode ser poético dizer que um cão encheu seu dono de beijos quando ele voltou de viagem, mas a realidade, estão descobrindo os cientistas, não é assim tão fofa. 


  
Isso porque cachorros são extremamente sensíveis a cheiros e sabores -- coisas tão importantes para eles quanto a comunicação verbal ou a visão para os humanos. 

Assim, quando um dono volta da rua cheio de novos cheiros e gostos, seja da mão daquele colega de trabalho que foi cumprimentado ou da sujeira do banco de metrô em que sentou, ele está oferecendo ao seu cachorro um festival de sensações. 

Se seu cão quer saber por onde você andou, isso significa, claro, que ele vê algo de especial em você. Mas eles gostam de cheirar e lamber mesmo desconhecidos. 

"Saber do papel do odor para eles mudou minha forma de pensar sobre a maneira alegre com que minha cachorra cumprimentava um visitante, indo diretamente na região genital dele", diz Alexandra Horowitz, da Universidade Columbia (EUA). 

O comportamento da cachorra de Horowitz, que está lançando no Brasil o livro "A cabeça do cachorro"(BestSeller), faz todo sentido, diz. 

As regiões genitais, assim como a boca e os sovacos, produzem muitos odores -- e logo ensinamos às crianças a importância de lavá-las bem. Estando a boca e os sovacos geralmente mais distantes do cachorro, não é difícil imaginar que área ele vai atacar. 

"Não deixar que um cão cheire um visitante equivale, entre humanos, a vendar-se na hora de abrir a porta para um estranho", diz a cientista. 

Para um cão, cada pessoa tem um cheiro inconfundível, o que faz com que eles nos identifiquem pelo odor. Humanos conseguem usar o nariz para saber, por exemplo, se alguém fumou, mas cachorros vão muito além. 

Eles podem saber se você fez sexo, e até saber quem e quantas pessoas estavam junto. Ao se aproximar da sua boca, conseguem identificar o que você comeu. 

Mais do que isso, cachorros sentem cheiro de medo. 

"Gerações de crianças foram alertadas para nunca mostrar medo diante de um cão estranho", diz Horowitz.

Não era à toa. Quando assustados, suamos, e o odor do nosso corpo entrega o pavor. Além disso, a adrenalina é inodora para nós, mas não para bichos de faro aguçado. 

O olfato dos animais é tão bom que os cientistas querem utilizá-los na medicina. 

Um estudo treinou cães para reconhecer a urina de pacientes com câncer. Os cientistas se assustaram. Os cães aprenderam a "diagnosticar" a doença: só erram 14 vezes em 1.272 tentativas. 

Não se sabe direito quais substâncias eles aprenderam a reconhecer, mas alguns cientistas propõem "cães doutores" -- pelos estudos feitos, eles acertam mais que muitos doutores humanos.



Via Cachorro Ideal

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

7 términos bizarros da Internet

Com a mesma facilidade com que aproxima pessoas, o mundo virtual também pode separá-las. Sobretudo a alta exposição incentivada pela consolidação das redes sociais, tem feito uniões, desde as mais frágeis até as mais aparentemente estáveis, acabarem.  E muitas vezes em tragédia. Veja casais que chegaram ao fim com uma ajudinha da internet:





#1. O homem que matou a esposa com uma estátua por causa de um rival no Facebook
Janette e Joseph Richardson  (Foto: Reprodução)Janette e Joseph Richardson (Foto: Reprodução)
Joseph Richardson destruiu seu casamento de 35 anos assassinando a esposa após descobrir que ela iria trocá-lo por outro.Janette Richardson foi morta com uma estátua de porquinho-da-índia após revelar que deixaria o marido para ficar com um velho amigo que havia reencontrado no Facebook. Joseph telefonou para o amigo da esposa, Graham Walker no dia do assassinato e disse: “você vai se sentir como eu me senti por algumas horas”. Graham Walker disse ter ficado angustiado com a ligação e por isso contactado a filha mais velha do casal, Joanne Greenhill. Joseph pegou duas facas de pescaria na garagem e levou a estátua de porquinho do quarto da filha mais nova. Durante uma briga, a esposa ameaçou ir embora e ele a acertou quatro a cinco vezes com o objeto. Os Richardsons se casaram em 1974, mas passavam por frequentes problemas conjugais. Janette estava infeliz e indicava sua intenção em se divorciar.
#2. O homem que esfaqueou a mulher até a morte após ela alterar o status do Facebook para “solteira”
Sarah e Edward Richardson (Foto: Reprodução)Sarah e Edward Richardson (Foto: Reprodução)
Edward Richardson, 41, estava sob efeito de cocaína e álcool quando foi até a casa dos pais da companheira Sarah e esfaqueou a jovem de 26 anos enquanto ela dormia. O casal havia se separado três semanas antes do assassinato após uma série de discussões a respeito da quantidade de dinheiro que estaria sendo gasta com cocaína e com a recusa de Edward em ter filhos com Sarah.






#3. O homem que foi atacado com ácido sulfúrico após assumir um relacionamento com uma mulher casada que conheceu online
Awais Akram (Foto: Reprodução)Awais Akram (Foto: Reprodução)
Awais Akram, 25, ficou desfigurado após ter sido alvo de vingança da empresária Sadia Khatoon, que conheceu no Facebook. Quando o marido e a família dela descobriram, fizeram Sadia, 24, atrair a vítima para fora de seu apartamento, onde ácido sulfúrico concentrado foi jogado em sua cabeça deixando Awais com 47% do corpo queimado. Durante uma conversa com a polícia, o irmão de Sadia, Mohammed Vakas, admitiu ter jogado o ácido com a ajuda de seu comparsa Mohammed Adeel. Eles estavam recebendo ordens do marido de Sadia de um quarto de hotel. Abassi Khatoon estava na companhia da mulher que permaneceu no telefone com a vítima até o ataque. Os responsáveis agora enfrentam a sentença de morte.




#4. A mulher que matou o avatar do ex-marido após ele ter se divorciado dela virtualmente
Maple Story (Foto: Reprodução)Maple Story (Foto: Reprodução)
Uma japonesa de 43 anos foi o mais longe possível no mundo virtual para se vingar da súbita decisão do marido de se divorciar dela online. Os dois eram casados no jogo Maple Story, um mundo virtual coreano similar ao Second Life. Após a separação, ela, com raiva, matou o personagem do marido. A mulher usou a informação de login que havia sido fornecida pelo marido na época em que eram um casal feliz. O homem prestou queixa na polícia e ela foi presa acusada de acesso ilegal a um computador pessoal e manipulação de informação eletrônica. Se for condenada, pode pegar até 5 anos de prisão ou ter de pagar uma multa de US$5 mil.
#5. O homem casado que viajou mais de 600 quilômetros para conhecer uma mulher virtual e descobriu que era uma brincadeira de torcedores do time de futebol rival
Stuart Slann (Foto: Reprodução)Stuart Slann (Foto: Reprodução)
Um torcedor do Manchester United dirigiu aproximadamente 640 quilômetros para consumar o que ele pensava ser um affaircom uma mulher com quem ele conversava na Internet, mas descobriu que era uma brincadeira feita por dois fãs do Liverpool.Stuart Slann, 39, de Sheffield, viajou até uma remota fazenda na Escócia para conhecer "Emma", uma mulher que ele vinha flertando online há semanas. Mas quando chegou na casa, não a encontrou. Três horas depois, Stuart recebeu uma ligação dos brincalhões confessando que tudo não passava de uma pegadinha. Eles gravaram a conversa e colocaram no Youtube e posteriormente no Facebook acompanhada de uma foto embaraçosa. A esposa, Louise, 32, pediu divórcio ao descobrir as intenções do marido. Stuart havia conhecido os autores da brincadeira durante um feriado em Cancun, no México e os três passaram algum tempo discutindo sobre seus times, que são grandes rivais.
#6. O jogador de futebol milionário que levou um fora da esposa no Facebook
Michael Chopra (Foto: Reprodução)Michael e Heather (Foto: Reprodução)
O jogador de futebol Michael Chopra se separou de sua esposa sete meses após ela o ter “chutado” no Facebook. Heather Swan, 24, avisou ao marido que o casamento havia acabado após alterar o status para solteira na rede social. O ex-casal agora vive em uma guerra online. O atacante do Sunderland, que ganha 30 mil libras por semana, atualizou sua página com as palavras: ‘Heather vai ter um novo número amanhã, ha ha’ após cancelar o contrato de celular da ex-mulher. O casamento deles em Orchardleigh House - um luxuoso hotel em Somerset - custou 250 mil libras. 





#7. O homem que ficou tão chateado com a mudança de status da esposa que sofreu um acidente de moto e entrou em coma
Craig e Lauren Booth  (Foto: Reprodução)Craig e Lauren Booth (Foto: Reprodução)
Lauren Booth não imaginava o estrago que causaria após alterar o perfil no Facebook de casada para divorciada. Ela e o marido,Craig, haviam discutido, até então algo comum em um casamento de 20 anos, mas Lauren levou um pouco mais a sério. Com raiva, quis se refugiar no conforto do ciberespaço e impulsivamente alterou seu status na rede social. Isso atraiu a atenção de amigos, família, vizinhos e estanhos no Facebook. 48 horas depois, quando Craig foi a um bar, um conhecido lhe chamou e disse: “Então, solteiro de novo, hein? Resolveu vir a um barzinho?” Craig foi para casa e perguntou para a esposa se era verdade que ela havia se divorciado dele online sem ter tido a decência de avisar primeiro. No dia seguinte, ele caiu da moto e bateu a cabeça gravemente em um acidente que quase o matou. Craig ficou em coma por duas semanas.


Fonte: http://www.techtudo.com.br/curiosidades/noticia/2011/11/7-novos-terminos-bizarros-da-internet.html

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

A mãe mais jovem do mundo aos 4 anos

Lina Medina (Pauranga, 27 de Setembro de 1933[1]) é uma peruana que teve um filho aos cinco anos de idade, sete meses e 21 dias, tendo engravidado por volta de seus quatro anos e oito meses. É a mãe mais jovem já confirmada na história da medicina. Além do feito, a menina ficou conhecida por também nunca revelar o nome do pai da criança e também por passar sua vida em pobreza, sem qualquer assistência do governo peruano. Casou-se em 1972 e chegou a ter outro filho aos 38 anos de idade. Hoje vive em um bairro pobre em Lima. Era uma dentre nove filhos.



 
Gravidez Precoce
Ao perceber o aumento anormal do tamanho do abdômen de sua filha, Tiburcio Medina recorreu a curandeiros da vila local para resolver o problema. Porém, os xamãs da vila descartaram que houvesse superstições da localidade (como uma em que uma cobra, Apu, vai crescendo dentro da pessoa até matá-la), então recomendaram aos pais que a levassem para o hospital da cidade de Pisco. Na época, os pais pensaram em se tratar de um tumor, mas seus médicos determinaram que se tratava de uma gravidez de sete meses. Dr. Gerardo Lozada a levou para Lima, da capital do Peru, para que outros especialistas confirmassem a gravidez antes da cirurgia. Um mês e meio depois, em 14 de Maio de 1939[2], ela deu a luz um menino por cesariana, feita necessariamente, já que sua pélvis era muito pequena. A cirugia foi feita pelo Dr. Lozada e pelo Dr. Busalleu, com o Dr. Colretta providenciando a anestesia.

Outra mãe muito jovem no Peru, Maria
do Rosário Trujillo, mãe aos 8 anos.
Esse caso foi reportado em detalhe pelo Dr. Edmundo Escomel para La Presse Medicale, junto com os detalhes adicionais de que sua menarca (menstruação) teria ocorrido aos 8 meses de idade e seus seios proeminentes começarem a ser desenvolvidos aos 4 anos. Aos 5 anos, sua aparência demonstrava alargamento pélvico e maturação óssea avançada. Seu filho nasceu com 2,7 quilogramas e recebeu o nome de Gerardo, em homenagem ao médico que realizou a operação. Apesar de fisicamente amadurecida, Lina preferia brincar com bonecas do que cuidar de seu filho, que recebia alimentação de uma enfermeira. Gerardo foi criado pelo irmão de Lina e levado a acreditar que Lina era sua irmã, mas aos dez anos descobriu que na verdade se tratava de sua mãe depois de ser ridicuralizado na escola. Ele cresceu saudavelmente e morreu em 1979 aos 40 anos de uma doença na medula óssea. Nunca foi confirmada qualquer relação entre a doença e seu nascimento de uma mãe tão precoce.


O mistério da história não se trata na precocidade de Lina, já que isso pode ser explicado como desequilíbrio hormonal, mas sim quem seria o pai da criança, pois a peruana nunca revelou o segredo e se nega a falar do assunto até hoje, chegando a recusar uma entrevista com a Reuters em 2002. Seu pai chegou a ser preso após o nascimento do filho, acusado de incesto, mas foi libertado após alguns dias por ausência de provas para incriminá-lo. As suspeitas recaíram então em um irmão de Lina que era deficiente mental.
No Peru, muitas vezes a garota era associada com a Virgem Maria, que havia concebido um filho sem o pecado original, por obra do Espírito Santo. Algumas pessoas da região acreditam até hoje que Gerardo é filho do deus Sol.


Pobreza

Após o nascimento, policiais, doutores e uma equipe de filmagem chegaram à vila para reportar o ocorrido. Muitas pessoas quiseram auxiliá-la, chegando a existir uma oferta de 5 mil dólares de um empresário estadunidense. Uma oferta mais ousada veio de Nova Iorque, propondo mil dólares por semana, mais despesas, para que Lina e o filho fossem colocados em exposição na Feira Mundial da cidade. A única proposta aceita pela família foi a de um empresário estadunidense que a mãe e o bebê fossem aos EUA para que cientistas analisassem o caso. A oferta incluía o conforto financeiro vitalício dos dois.

Em poucos dias, o Estado peruano proibiu todas as ofertas anteriores, alegando que Lina e o filho estavam em ‘‘perigo moral’’, e chegou a criar uma comissão para protegê-los. Mas após seis meses o governo os abandonou.

Lina permaneceu no hospital por onze meses e só pôde voltar para a família após o início de procedimentos legais que levaram a Corte Suprema a permitir sua convivência com os pais. Alguns anos depois, o Estado expropriou Lina e destruiu sua casa, onde hoje existe uma estrada. Hoje ela espera que o governo lhe dê o equivalente a uma propriedade, para compensar a casa já perdida. Segundo o atual marido de Lina, o imóvel valia cerca de 25 mil dólares. Caso conseguisse a moradia, Lina encerraria uma longa batalha judicial.

Em 1972, a mãe mais jovem do mundo se casa, pela primeira vez, com Raúl Jurado e no mesmo ano, aos 38 anos, tem seu segundo filho, que vive no México. Atualmente vive no caminho de um beco escuro parcialmente interditado por placas de madeira em um bairro pobre e com alto índice de criminalidade na capital peruana de Lima, conhecido na localidade como o ‘‘paraíso dos ladrões’’ e “Chicago Chico” (‘‘Pequena Chicago’’), em alusão à cidade estadunidense Chicago.
Alguns consideram que a falta de ajuda do governo peruano possa ser explicada por puro preconceito, já que em outros países Lina receberia total apoio do Estado. O obstetra José Sandoval, autor de Mãe aos Cinco Anos, luta desde os seus tempos de estudante para uma pensão vitalícia para Lina. Desde 2002 ele já conseguiu acelerar os processos e já chegou a levar o caso para a primeira-dama Eliane Karp.
Lina e Seu Marido

Notas
[1] Existem algumas controvérsias quanto o local e a data exata de nascimento de Lina. Alguns afirmam ter sido em Antacancha ou Ticrapo, além de Pauranga. Porém, todas essas cidades se localizam na Região de Huancavelica. Quanto a data, alguns afirmam que poderia ter sido em 23 de Setembro.

[2] Neste dia estava sendo comemorado o Dia das Mães no Peru.
http://pedraenxuta.wordpress.com/2009/03/27/gravidez-precoce-lina-medina-aos-4-anos-de-idade/
Fonte:
Pedra Enxuta via Wikipedia

terça-feira, 18 de outubro de 2011

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Fotografia da “Batalha de Los Angeles” era retocada

Fotografia da “Batalha de Los Angeles” era retocada
Publicado em 12 de março de 2011
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Em 25 de fevereiro de 1942, três meses depois que os EUA embarcaram na Segunda Guerra Mundial após o ataque surpresa a Pearl Harbor, americanos em Los Angeles, Califórnia, viveram uma noite de pânico.
Mais de 1.400 rodadas de artilharia anti-aérea foram disparadas por uma série de baterias por várias horas enquanto as autoridades militares acreditavam que o país estava sendo atacado diretamente por uma série de “aeronaves não-identificadas” avistadas por inúmeras testemunhas.
O incidente se tornaria conhecido como a “Batalha de Los Angeles”, e recentemente se tornou o mote para um filme de Hollywood sobre uma invasão alienígena.
A conexão das “aeronaves não-identificadas”, e que  de fato jamais foram encontradas, com os “Objetos Voadores Não-Identificados”, ou OVNIs, que invadiriam as mentes do mundo poucos anos depois não demoraria muito a ocorrer. Não foi imediata: durante a guerra, aos americanos alienígenas eram os inimigos das forças do Eixo.
Uma das principais ligações entre a Batalha de Los Angeles e OVNIs tem sido uma fotografia publicada logo no dia seguinte ao evento pelo periódico local, o Los Angeles Times. A imagem, que inicia o artigo acima, mostra as luzes de holofotes convergindo no que parece um objeto que poderia ser um enorme disco visto de perfil. De maneira intrigante, as luzes dos holofotes não são vistas se estendendo além da região de convergência, sugerindo que havia ali um enorme objeto sólido.
Some-se a estes detalhes as explosões de artilharia também registradas, e o fato de que, como repetimos, nenhuma aeronave foi abatida tampouco identificada, e temos os ingredientes para um caso clássico da ufologia: um suposto disco voador visto por muitos, fotografado e de forma verdadeiramente alienígena, imune a todas armas terrestres.
Tema para filmes de Hollywood, realmente.

“Versão retocada”

No último dia 10 de março, em artigo de Scott Harrison, o mesmo Los Angeles Times finalmente informa que:
“Em 26 de fevereiro [de 1942], The Times publicou uma página de fotos com uma versão retocada da imagem com holofotes acima, acompanhada com sete outras imagens dos danos causados pela queda de munições de artilharia anti-aérea”.
A versão original, não-retocada da famosa foto, “foi recentemente encontrada no Arquivo Fotográfico do Los Angeles Times na Universidade da Califórnia”. Você a confere abaixo (clique para o arquivo original divulgado pelo LA Times).
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Explicando os retoques feitos pelos artistas para publicação, o LA Times nota que a parte inferior da imagem original foi pintada de negro. Os holofotes foram clareados com tinta branca. “Muitos raios de luz foram clareados e alargados com tinta branca, enquanto outros foram eliminados”. O negativo da segunda versão, que enfatizamos, foi retocado, também está disponível nos arquivos da UCLA.
Atualmente há códigos de ética mais rígidos com relação ao retoque de fotografias jornalísticas, mas “naqueles tempos, era comum que jornais contratassem artistas para retocar imagens devido à péssima qualidade da reprodução – basicamente 10 tons de cinza se você tivesse sorte. Minha conclusão é que o retoque era necessário para reproduzir a imagem”, comenta Harrison.
Mas queria que o retoque tivesse sido mais fiel ao original. Por nossos padrões de hoje, esta imagem não teria sido publicada”.
Uma terceira versão, com retoques diferentes, foi publicada em 29 de outubro de 1945, e também é divulgada por Harrison.
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Conspiração?

Alguns podem julgar suspeito o aparecimento tão demorado da fotografia original sem retoques. No entanto, uma outra fotografia capturada na mesma noite, e sem retoques, já havia sido publicada em 9 de março de 1942 pela então muito popular revista Life.

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Nesta outra imagem, como na imagem original do LA Times sem retoques, não se vê nenhum sinal de qualquer objeto sólido. Um disco voador gigante e invulnerável também deveria surgir em outras imagens. Descobrimos agora que não surge em nenhuma.
Em um detalhado artigo sobre todo o caso e reproduzido aqui em Ceticismo Aberto, “A História da Batalha de Los Angeles”, o pesquisador Tim Printy já notava que poderia “ter havido alguma ‘licença artística’ envolvida para tornar a foto [do LA Times] mais excitante”. A sugestão se mostrou correta.
A famosa fotografia da “Batalha de Los Angeles” é assim finalmente explicada: assim como a outra imagem do evento, não registrou nenhum OVNI. Não há muito o que explicar na imagem, realmente.
E quanto ao evento em si? O que as pessoas viram naquele dia, o que provocou o alerta?
Como Printy notou, nos dias anteriores um submarino japonês havia atacado diretamente a costa oeste americana, e vários alertas falsos já haviam sido feitos a respeito de um outro ataque direto. Nervos à flor da pele, nos meses seguintes houve outro alarme falso, com artilharia disparada contra o que se descobriu ser nada.
Porque, como a fotografia, e mesmo a Força Aérea dos EUA concluiu, não houve realmente nenhum objeto alienígena – de outros mundos, ou apenas do Japão  — invadindo o espaço aéreo americano. O alarme inicial teria sido provocado por… balões meteorológicos. Os detalhes você confere no artigo de Printy.
A incredulidade com relação à versão oficial dos eventos é compreensível – a Batalha de Los Angeles é o primeiro caso em que um objeto voador não-identificado foi atribuído pelas autoridades a um balão meteorológico –, mas o mais impressionante é que àqueles que estudem o contexto histórico, a versão oficial faz sentido e é apoiada por toda a evidência. Ou mesmo pela ausência de qualquer evidência concreta de que algo alienígena sobrevoou Los Angeles naquela agitada noite.
Seja como for, com relação à famosa fotografia ao menos, já não deve haver mais dúvida razoável. Não há nada lá. E como tal, é agora uma evidência a apoiar a versão oficial: dezenas de explosões no ar e holofotes convergindo ao redor de… nada.
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Confira:

Atualização 13/03/2011: Esta animação deve auxiliar em uma comparação das imagens. O alinhamento foi feito com as explosões de artilharia, que combinam quase perfeitamente. Os feixes de luz dos holofotes divergem muito, indicando que os retoques foram de fato primários. Mesmo a linha do horizonte da cidade parece ter sido uma obra de criatividade.
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Artigo original do Site Ceticismo Aberto, visite!