Todo mundo sabe que relacionamentos amorosos acabam tomando nosso tempo para os amigos, e fazendo com que nos distanciemos de alguns. Agora, a ciência colocou essa observação em números: se apaixonar vem junto com o custo de perder dois amigos próximos.
Pesquisadores da Universidade de Oxford estudaram grupos de redes sociais e como gerenciar o seu tamanho e composição. Na pesquisa, a equipe questionou 540 participantes, de 18 anos ou mais, sobre seus relacionamentos e como eles mudaram quando um novo envolvimento romântico foi iniciado.
Eles perguntaram às pessoas quantos amigos elas tinham antes e depois de um relacionamento, para saber o que mudou. Eles descobriram que os grupos de amizade de cinco pessoas caíram para dois.
Como os círculos de amizade são geralmente formados de cinco pessoas, e uma delas agora é o seu novo amor, isso significa que você acaba perdendo dois amigos próximos.
Os pesquisadores disseram que o número máximo de amigos que, realisticamente, as pessoas têm é cerca de 150. Este número pode ser dividido em grupos cada vez menores, por exemplo, aquele grupo de numeração interna entre quatro e seis, mais íntimo.
Estas são pessoas que vemos pelo menos uma vez por semana, pessoas importantes e presentes em momentos de crise. A camada seguinte seria das pessoas que vemos uma vez por mês – o “grupo da simpatia”. Elas são todas as pessoas que, se morressem amanhã, iríamos sentir falta.
Os resultados da pesquisa confirmaram a opinião generalizada de que o amor pode levar a uma rede de amizades menor, tipicamente com um membro da família e um amigo sendo “empurrados para fora” dessa rede para acomodar o novo amor.
Os pesquisadores suspeitam que o que acontece é que sua atenção está tão completamente centrada no seu parceiro romântico que você simplesmente não consegue ver as outras pessoas que têm muito a ver com você, e, portanto, alguns desses relacionamentos começam a deteriorar-se, e caem para a camada de amizade abaixo.
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