A Marinha Americana foi capaz de fazer um destroyer desaparecer diante dos olhos de várias pessoas?
Se foi ou não, conheçam o Experimento Filadélfia.
1.História:
Em 1955, um livro intitulado “The expanding case for the UFO” (Algo como “O caso expandido para o OVNI”) foi publicado nos EUA. De autoria de Morris K. Jessup, um astrônomo.
O livro, obviamente sobre alienígenas e ufologia, levou o autor a fazer conferências por vários locais para promovê-lo e falar sobre suas teorias.
Um ano depois, Jessupf recebeu uma carta, de uma pessoa que havia assistido à uma de suas conferências e comentava sobre o livro dele. Mas, além disso, a pessoa que escreveu a carta também descrevia um estranho evento.
1.1 O Experimento:
Em 1943, a Marinha dos Estados Unidos fez um experimento ultra secreto, para por em prática a Teoria de Campo Unificado de Einstein.
No experimento, um destroyer desapareceu em alto mar, por alguns minutos, e depois reapareceu.
O homem, que assinava a carta como Carlos Miguel Allende, conta que ele vira o momento com os próprios olhos.
Na data em questão, Outubro de 43, Allende estava a bordo do Liberty USS Andrew Furuseth, em Norfolk, na Virgínia, quando de repente um navio destroyer apareceu subitamente no mar, envolto com uma estranha névoa verde ao seu redor. O destroyer ficou alguns minutos flutuando na água, e então tornou a desaparecer.
Depois do fato, Allende viu num jornal do estado da Filadélfia a descrição de um evento oposto ao que vira. No caso, um navio desapareceu do estaleiro e depois reapareceu.
Para Allende, era o mesmo navio. Que saiu da Filadélfia e foi parar em segundos em Norforlk, que fica a um dia de distância.
Allende também conta que os tripulantes que estavam à bordo do destroyer sofreram efeitos colaterais terríveis. Alguns simplesmente desapareceram de vista, diante dos olhos de amigos e familiares. Isso levou ao encerramento do projeto três anos depois da experiência.
Jessup não acreditou na história de Allende e deixou de lado.
1.2 Mistérios:
Em 1957, no entanto, o autor foi chamado para uma reunião no Escritório da Marinha de Pesquisa Naval. Lá deram-lhe uma cópia de seu livro com anotações por todos os lados, em três cores e três caligrafias diferentes. Uma delas sendo de Allende.
As anotações continham descrições sobre o experimento, terorias de Einsten e Tesla, e uma versão da história do Experimento de acordo com as palavras de Allende.
A ONR (Office of Naval Research - Escritório de Pesquisa Naval em inglês), decide estranhamente republicar o livro com as anotações e as cartas de Allende. Conspiracionistas acreditam que funcionários querendo mostrar a história para o público, decidiram publicá-lo. Não se sabe qual a informação correta.
Jessup morreu em 1959. Suicidou-se por causa de problemas no casamento. Ninguém sabe o que aconteceu entre 57 e antes da morte do autor, em 59. Mas testemunhas e conhecidos contam que ele gerou um certo iteresse pelo caso, após a republicação de seu livro, e vivia discutindo o caso com amigos, o que fez a fama do Experimento Filadélfia, como ficou conhecido, começar a se expandir.
Allende, depois identificado como Carl Allen, desapareceu após os fatos, e seu paradeiro ficou desconhecido por anos.
Durante esse tempo, muitos livros publicados por pesquisadores. O mais curioso deles, chamado Uninvited Visitors (Visitantes Não-Convidados), foi criado por um amigo de Jessup, Ivan Sanderson. Conspiracionistas acreditam que Sandersen, por meio do falecido amigo, soube de fatos que ele, Jessup, pode ter presenciado enquanto estava na ONR.
Em 1969, subitamente, Allen reapareceu ao público. Ele foi visto no Escritório de Pesquisa de Fenômenos Aéreos (APRO - Aerial Phenomena Research Office), no Arizona, e confessa que o que contara era uma fraude. Mas dez anos depois ele volta atrás, durante uma entrevista para o livro The Philadelphia Experiment, de Moore & Berlitz. Mas não se explica muito.
O livro foi o que trouxe o experimento a fama mundial, que conta tudo em detalhes.
Allen morreu em 1994, no Colorado.
Carl M. Allen
1.3 Al Bielek:
Nos anos 80, um homem chamado Al Bielek apareceu contando que fazia parte da parte eletrônica do destroyer do experimento. E relatou fatos muito mais interessantes e incríveis que Allen havia registrado.
Segundo Bielek, o experimento aconteceu em duas ocasiões, em julho e em agosto, nunca em outubro, como Allen contara. E ele, Bielek, ainda relata algo muito mais incrível que um simples teleporte naútico: O destroyer em questão também teria viajado no tempo! O navio saiu de 1943 e viajou para 1983, navegou por um tempo e então voltou para seu tempo atual. E com alguns resultados desastrosos, homens voltaram fundidos à fuselagem no navio, outros só voltaram pela metade, deixando suas outras partes em 1983 ou sabe-se-lá-onde. Fazendo o experimento ser cancelado.
Também conta que na época, em 43, era possível ver estranhos homens vestidos de preto andando pelo cais onde o destroyer ficava, e era possível até mesmo contar com a presença de Einstein no local.
Al Bielek
Bielek conta também que sofreu uma lavagem cerebral quando o experimento foi cancelado, e só pode se lembrar dos fatos quando assistiu ao filme sobre o experimento. E também avisa que havia outros experimentos semelhantes acontecendo em instalações secretas.
Não se sabe o que houve com Bielek, mas ele sustentou sua vida aparecendo em livros e entrevistas, com sua versão impressionante sobre a experiência. Ele tem até site e se auto denomina "O Último Sobrevivente do Experimento Filadélfia". Supõe-se que ele falecera em 2007, aos 80 anos.
1.4 O que aconteceu com o navio?
Identificado como DE-173 Eldridge, o famoso navio foi entregue à marinha grega nos anos 50, após navegar (e desaparecer) em águas americanas.
Na grécia, o navio foi rebatizado. Marinheiros e oficiais relataram experiências incomuns a bordo do destroyer.
U.S.S Eldridge em 1943
A fiação elétrica ficava no local errado de onde deveria estar, começando fora do lugar e terminando em um local também fora do padrão dos destroyers. Também descreviam calafrios e estranhas sensações enquanto estavam no Leon, sem contar que as páginas do diário de bordo sobre as datas do Experimento Filadélfia haviam sumido.
Mas não foi só com o Leon que estes fatos começaram a acontecer. A Marinha Americana ofereceu quatro destroyers (Entre eles “O” destroyer em questão), e outro deles começou a apresentar fatos semelhantes.
O Aetos (Águia) apresentava problemas de comunicação e desapareceu do radar em duas ocasiões.
O Leon foi descartado para o ferro-velho nos anos 90, e o Aetos doado à Associação de Marinheiros de Destroyer Escolta, onde depois fora transferido para um museu náutico em 1997.
NOTA: Não se sabe qual dos dois navios (Leon ou Aetos) era o verdadeiro Eldridge.
2. Quais as Teorias?
A Teoria Conspiracionista: O experimento realmente aconteceu. Uma experência altamente
classificada para não só aplicar as teorias científicas, mas para auxiliar a marinha americana nas guerras.
A Teoria Cética: Allen deve ter confundido conversas que ouvia enquanto trabalhava na marinha. Talvez tenha levado o fato do navio ficar invisível sob os radares ao pé da letra, acreditando que ele tenha de fato desaparecido. Ou até mesmo confundido o degaussiamento (Ocultar um navio sob dispositivos magnéticos) com algo literal.
Seja o que for, o Experimento Filadélfia entra na lista de uma das conspirações que nos deixará curiosos, até que algo venha a tona e revele-nos a verdade.
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